Tatiana Santos
O Dia do Médico é comemorado em 18 de outubro. A data é de grande relevância, pois reconhece a importância desses profissionais que se dedicam a cuidar da saúde do próximo. Desenvolvendo um trabalho fundamental no objetivo de levar cura e amenizar o sofrimento dos pacientes, o clínico-geral, alergista e imunologista Délcio Caldeira de Lima Júnior, fala sobre o quão primordial é sua profissão para a sociedade.
Dr Délcio que atende em Itabira defende que ser médico é algo tão grandioso que ele não conseguiria dimensionar, e dá o exemplo de seu próprio dia a dia: “Eu, por exemplo, vivo para os meus pacientes todos os dias. Eu tenho abdicado e venho fazendo da minha vida restrita em alguns momentos familiares e alguns momentos com os amigos, com os colegas, para viver o dia-a-dia da saúde”, argumenta.
O profissional lembra que saúde é o bem-estar social, e que tudo aquilo que foge do seu bem-estar social, significa que a pessoa está doente. Para ele, a responsabilidade médica é trazer, primeiramente, o bem-estar social à comunidade, em todas as suas esferas.
Além do uniforme branco, um sacerdócio
Para o alergista, ser médico vai além da visão que muitos têm, de que ‘um doutor’ é apenas estar sob uma peça clara de uniforme: “É importante. Não é só vestir o branco, num sinônimo de paz, de limpeza, mas é também um sinônimo de atração espiritual, de bondade. Então, o médico, o papel dele em frente à comunidade é trazer acalanto, felicidade. E quando a medicação, quando a medicina não cura, ele cura com as palavras”. Na opinião do imunologista, é dar ao paciente um bom dia, boa tarde, abrir um sorriso para aqueles que chegam até o consultório ou ao local em que irá atendê-lo.
Dr Délcio entende que ele não está só, mas todos os colegas de profissão abrem mão de suas vidas em prol de ajudar outras vidas, abdicando do tempo com a família, do lazer etc. Para ele, conviver com os profissionais de sua área é algo muito grandioso e ao mesmo tempo, agradável. “Eu gostaria de parabenizar a todos que fazem os mesmos sacrifícios que eu faço. Sair todo dia pela manhã, sem saber qual o paciente, qual o tipo de pessoa e qual a doença que iremos encontrar. Mas sabendo que todos os dias nós podemos dormir em nossos travesseiros em paz e entender que o serviço foi feito e que nós saímos de casa simplesmente com a intenção de curar, não de trazer doenças”.
O profissional que tem 15 anos de medicina garante que nunca saiu de casa para trabalhar, já que atua com satisfação de viver o dia a dia com o paciente, o que acaba sendo um lazer, um sacerdócio, uma satisfação enorme de estar junto dos que precisam. Por fim, enaltece a nobreza de sua profissão, que para ele, é apoiada na crença de que o Criador usa os médicos para um grande propósito: “A medicina ultrapassa todos os valores, porque Deus vem para curar. Deus através de nós, através de nossas mãos, através das nossas inteligências, que Ele, o Senhor Jesus Cristo, deixa consagrada no coração de nós, médicos”, finaliza.