Tatiana Santos
Este sábado (25) foi muito especial para centenas de estudantes de Itabira, região e até do país, com a entrega de medalhas da 6ª Olimpíada Itabirana de Matemática (OIM). A cerimônia foi realizada na Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), às 17h. A OIM é uma competição voltada a alunos das escolas públicas e privadas de todo país, criada em 2018 pelas itabiranas Daniele Cristina Gonçalves e Daniela Cotta Bicalho Figueiredo, ambas professoras de Matemática.
A cerimônia reuniu, tanto os estudantes premiados, como seus familiares. Além do evento ocorrer de maneira presencial, foi transmitido por plataforma de internet, para que os medalhistas de outros estados possam participar virtualmente. As coordenadoras informaram todos os detalhes da competição no programa Conexão Regional, na rádio Pontal na última quinta-feira (23).
A olimpíada acontece sem interrupções desde sua criação, sendo realizada pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), unidade João Monlevade, e pelo Instituto Federal do Norte de Minas (IFNMG), campus Arinos. É promovida com o apoio da Associação Olimpíada Brasileira de Matemática (AOBM) e da Stone.
Sem interrupções
A primeira edição da OIM aconteceu a partir de uma iniciativa de Daniele, que viu um edital para realização de olimpíada. Ela se dispôs a tomar providências para realizar a competição, convidou Daniella a fazer parte do projeto, e ela prontamente aceitou.
Somente no primeiro ano do projeto (2018), houve a participação de 15 escolas, entre instituições de Itabira, João Monlevade e Nova Era, totalizando 2155 alunos. “Foi muito importante a participação das escolas na época porque era uma época que a gente estava iniciando os trabalhos, então, a gente não tinha muita infraestrutura. E as escola nos ajudaram de uma forma muito legal. Eles imprimiam as provas para os alunos fazem a primeira, segunda e terceira fases. Foi muito importante para a gente conseguir crescer. E essas mesmas escolas nos deram bons feedbacks”, destacou Daniella.
Desde então, a olimpíada acontece, abrangendo inúmeros alunos. Em 2019, o pensamento era não parar, mesmo diante da pandemia da Covid-19, mas trabalhar estratégias e formas diferentes de atuação. Foi aí que neste ano as professoras aprovaram junto ao CNPq um projeto que incentivava a participação meninas na área de Ciências Exatas e Engenharia da Computação. Dentro desse projeto a OIM estava inserida. Uma plataforma online foi construída e houve a aplicação de provas por meio dessa ferramenta. Pessoas de outras cidades conheceram e tiveram desejo de participar.
Participação
A participação dos estudantes na OIM ocorre vinculada à escola que faz a inscrição. Em seguida, os alunos interessados são inscritos pela instituição educacional. O público-alvo são estudantes 6° e 7° ano do Ensino Fundamental (nível 1), 8° e 9° ano (nível 2) e alunos do Ensino Médio (nível 3). Podem participar, jovens de escolas públicas, particulares e de institutos federais, como Colégio Tiradentes, Pedro II etc.
Esse tipo de olimpíada é muito valorizada pelos órgãos governamentais, além de contribuir para desenvolvimento do raciocínio lógico, da criatividade, evolução do estudante, do pensamento matemático. “Para a educação, as olimpíadas são formas de contemplar a ampliação desse conhecimento matemático”, ressaltou Daniele.