Fonte: CNN Brasil
O sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, morreu após ser baleado em confronto durante ação policial contra dois suspeitos, no bairro Novo Aarão Reis, região norte de Belo Horizonte. A informação foi confirmada por uma nota de pesar na conta do Instagram oficial da Polícia de Minas Gerais, na noite deste domingo (7).
Roger foi beleado à queima-roupa por um criminoso na noite da última sexta-feira (5) durante abordagem. Ele também foi alvo de um disparo que atingiu uma artéria em sua perna e provocou uma hemorragia, que foi contida após cirurgia. A morte ocorreu um dia após a coletiva de imprensa que divulgou o quadro de saúde do policial militar, considerado irreversível. Segundo informações de um parente que não quis se identificar, Roger terá os órgãos doados. “Era o desejo dele”.
Segundo a major Layla Brunella, porta-voz da PM mineira, Roger foi atingido por dois disparos na cabeça, cujos projéteis estão alojados no cérebro do sargento, sem possibilidade de retirada. Ainda em comunicado oficial, a major Layla Brunella confirmou que o estado de saúde do militar ainda era considerado gravíssimo. “À família, amigos e companheiros de trabalho, expresso minhas condolências e ressentimento”, concluiu a Polícia do MG.
Autor do crime estava foragido
A polícia também informou que o autor dos disparos era um criminoso reincidente. De acordo com a major Brunella, o suspeito tem 18 registros na Polícia Militar, por crimes como roubo, tráfico, falsidade ideológica, receptação, ameaças e agressão. Ele também era alvo de um mandado de prisão por não ter retornado ao sistema prisional no dia 23 de dezembro. Segundo a porta-voz da PM, ele estava em uma saída temporária por conta das festividades natalinas – a “saidinha” de Natal.
O segundo suspeito envolvido no crime também tem 15 passagens na polícia, sendo duas delas por homicídio, além de infrações como roubo, tráfico e ameaça. Ele estava em liberdade condicional.
Prisão do assassino
Em nota, a Polícia Civil informou que ratificou a prisão em flagrante dos dois indivíduos. O autor dos disparos foi autuado por homicídio qualificado contra autoridade e porte de arma de fogo. O outro suspeito, por tráfico, posse de arma de fogo e tentativa de homicídio. A polícia também afirmou que representou pela conversão em prisão preventiva, e que aguarda manifestação da Justiça. O caso segue em investigação.
Na manhã desta segunda-feira (8), colegas do 13º Batalhão, onde Roger era lotado, prestaram uma homenagem ao militar em frente a unidade. Ainda não há informações sobre horário do velório e sepultamento.
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