Tatiana Santos
Tesouro Direto, Renda Fixa, CDB, ações de empresas. São tantos os tipos de investimentos atuais que escolher um se torna um desafio. Um deles são os fundos imobiliários. Hoje em dia, inúmeros analistas financeiros têm os recomendado para quem está em busca de uma renda passiva, ou seja, dinheiro na conta todos os meses.
O comerciante e produtor de conteúdo sobre mercado financeiro, Sérgio Santiago, de maneira bastante resumida, descreve esses fundos como uma fusão da dinâmica do mercado financeiro com a solidez do mercado imobiliário. Esse tipo de investimento são fundos regulados pelas entidades de mercado financeiro que funcionam como uma ponte entre o investidor comum e o mercado imobiliário.
Ficou difícil entender? Pois bem, imagine uma imobiliária e você tem imóveis para alugar. A imobiliária pega seu imóvel para a locação e gerencia toda questão contratual e a relação com o inquilino. Questões reforma, problemas que surgem etc. Transporte essa relação para uma escala exponencialmente maior. Esses são os fundos imobiliários. Quais os tipos de fundos imobiliários? Sérgio explana: “Existem basicamente duas categorias grandes. Os fundos de tijolos, construídos, aqueles que investem efetivamente em imóveis. E os fundos de papel, que são os que investem em ativos relacionados ao mercado imobiliário, como por exemplo, os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários)”.
Entre os de tijolos, estão os fundos de galpões logísticos, de escritórios, lojas urbanas, fundos de shoppings, residenciais etc. Por exemplo, os de galpões logísticos funcionam da seguinte forma: valores investidos pelos cotistas são usados pelos gerenciadores do fundo para fazer investimentos em estruturas logísticas. O retorno financeiro é distribuído entre os investidores quando essas construções são utilizadas. Um exemplo são galpões de e-commerce. O modelo está em ampla expansão.
Vantagens:
Rentabilidade: É bem maior do que comprar um apartamento para alugar, já que em alguns casos, o imóvel alugado resulta em cerca de 0,5% ao mês de rentabilidade e este é tributado pelo Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF).
Liquidez: Num caso em que o dono de um imóvel precise de dinheiro com rapidez, é possível que ele demore mais para vender seu imóvel do que se fosse vender cotas pelos fundos. A pessoa precisaria de muito dinheiro para fazer isso, o que não é exatamente o caso dos fundos.
Isenção de imposto de renda sobre os rendimentos: Toda a relação fica por conta da gestão e o cotista nada tem a ver com os problemas do imóvel, dos processos.
Rendimentos praticamente mensais: Todas as vezes que o dinheiro cai no caixa da administradora, já é distribuído para os cotistas.
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