O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Itabira está investigando ações clandestinas que têm causado impactos no abastecimento de água no município. No último dia 27 de março, o presidente da autarquia, Carlos Carmelo Torres Moreira, o Cac, se reuniu com o delegado regional Diogo Luna Moureira e apresentou informações que levam a suspeitar de sabotagem.
Ao verificar algumas reclamações de falta de água, servidores do Saae encontraram fechados os registros de distribuição de água em alguns bairros onde não havia programação de manutenção. Essas situações foram identificadas em bairros como Pedreira, Candidópolis, Fênix, Praia, Madre Maria de Jesus, Eldorado e Santa Tereza.
O registro de água na rua é um componente essencial do sistema de abastecimento de água e desempenha um papel fundamental na distribuição eficiente desse recurso vital. Localizado estrategicamente em pontos-chave das redes de água, o registro é responsável por controlar o fluxo de água, permitindo manutenções e reparos adequados, e garantindo um abastecimento contínuo para os consumidores.
É importante ressaltar que o registro de água deve ser utilizado com responsabilidade e somente por profissionais qualificados, a fim de evitar danos à estrutura da tubulação e impactos no abastecimento de água.
“Devido à gravidade das situações apresentadas por alguns servidores, enquanto gestor do Saae, decidi solicitar apoio da Polícia Civil, uma entidade fiscalizadora que tem o poder de investigação. Com isso, pretendemos que sejam identificados e punidos os responsáveis por causar estes transtornos à população. As pessoas têm que entender que ações clandestinas como essas prejudicam não apenas a autarquia, seus gestores ou o prefeito, mas sim toda a comunidade”, declarou o presidente do Saae de Itabira.
Diogo Luna declarou que dará ao Saae todo suporte necessário às investigações e solicitou algumas documentações, imagens e registros que poderão contribuir nos trabalhos. A autarquia se colocou de prontidão para colaborar com o que foi requerido.