Veterinária alerta para importância da vacinação em filhotes de animais domésticos

Kamila Soares, veterinária do Hospital Veterinário 24 horas.

Foto: Tatiana Santos/ Pontal

Tatiana Santos

Fofinhos, bonitos e engraçadinhos. Ter um filhote de animal em casa é muito satisfatório, mas para que ele cresça saudável e continue levando alegria à família, é importante diversos cuidados, assim como um filho. E um dos cuidados mais essenciais é a questão das vacinas e a procedência do animal.

Quem explica sobre o assunto é a médica veterinária Kamila Sthefanie Soares, do Hospital Animal de Itabira, que conversou com a reportagem. De acordo com a especialista, o primeiro passo é saber o histórico de saúde dos pais do filhote, se existe alguma condição hereditária de doença, para um melhor acompanhamento ao longo da vida do cachorro ou gato, por exemplo.

Conforme Kamila, a vacinação é fundamental, e inicialmente, o filhote deve receber as doses da vacina polivalente, segundo protocolos específicos. “Não é uma receita de bolo. A gente estuda caso a caso, o risco que esse animal tem em função de uma predisposição maior a determinada doença, como cinomose ou parbovirose em algumas raças”. Os protocolos vacinais são feitos de acordo com esse risco. O número de doses dependerá dessas condições mencionadas pela veterinária.

Risco de mortalidade

Há vacinas para filhotes que podem ser administradas a partir de 28 dias, e as de viroses convencionais, que protegem contra cinomose, parbovirose, adenovírus, herpesvírus canino, dentre outras doenças. Ela é específica entre cães ou gatos. De acordo com a veterinária, esses imunizantes convencionais não protegem contra zoonoses, ou seja, doenças transmitidas entre cães. “Mas elas são de extrema importância, pois têm uma correlação com o risco de mortalidade. O maior índice de mortalidade nessa faixa etária vem geralmente em função das doenças infectocontagiosas”, alerta.

No caso da vacina antirrábica, que é a segunda do protocolo vacinal considerada essencial, protege contra a raiva. A doença tem gerado muita preocupação em termos de saúde pública, pois tem havido um grande aumento no número de casos, inclusive com surto recente em Minas Gerais, é o que afirma a veterinária.

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