Tatiana Santos
O mês de agosto é marcado por uma campanha que foi criada com o objetivo de combater a violência contra a mulher no Brasil. Denominada como Agosto Lilás, a mobilização utiliza o mês como referência para diversos eventos de conscientização em todo o país. Em Itabira não tem sido diferente, já que equipes da Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica (PVD), do 26º Batalhão da Polícia Militar, em conjunto com a Secretaria de Ação Social (Centro de Referência de Atendimento Especializado de Atendimento à Mulher) trabalham o tema.
Na manhã da última sexta-feira (23/08), os agentes e o poder público realizaram abordagens aos motoristas que passavam pelo centro da cidade e levaram informações sobre o tema, falando a respeito da importância da campanha. Durante a publicidade educativa, o sargento Luiz explicou sobre o PVD, que funciona para prevenir os crimes de violência doméstica, através de uma segunda resposta. A equipe é treinada, vai até as vítimas e faz o acompanhamento dos casos.
Parcerias que agregam
Além disso, atuam juntamente da Secretaria de Ação Social, parceria que tem dado certo e é vista como positiva. “A Polícia Militar entende que, para quebrar um ciclo de violência, a gente precisa trabalhar em rede e precisa atacar em todas as frentes. A gente precisa de prevenção, de órgãos especializados para isso, no atendimento psicológico especial à mulher. E além de todos os órgãos de segurança pública trabalhando junto para romper esse ciclo e erradicar a violência”, declarou.
Nélia Cunha, representante da Secretaria, afirmou ser de grande importância esse trabalho de parceria. Para a servidora pública, o trabalho é desafiador, pois muitas vezes se atua com muitas pessoas que dependem de uma atenção especial. Essa atenção é direcionada ao Centro de Referência de Atendimento Especializado de Atendimento à Mulher (Cream), que fica no prédio da Ação Social, além de outra unidade na Delegacia de Polícia Civil de Itabira.
“Essas mulheres recebem, muitas vezes após denúncia, uma medida protetiva e essa medida protetiva deve ser cumprida pelo agressor. Quando isso não acontece é a PVD, a Patrulha de Violência Doméstica, que trabalha de forma intersetorial com a Secretaria de Assistência Social”, explicou Nélia. Segundo ela, a finalidade é “proteger as vítimas da violência e oferecer todos os serviços da rede para que essa mulher rompa um ciclo de violência”.