Começa nesta sexta-feira (18) o pagamento de outubro do Bolsa Família para 20,7 milhões de beneficiários. Com parcela média de R$ 678,46, o repasse total atinge neste mês R$ 14,03 bilhões. O auxílio será depositado primeiro para as famílias que tiverem o dígito 1 no final do NIS (Número de Identificação Social), que fica impresso no cartão do programa. Os depósitos do mês serão feitos até o dia 31.
Também será liberado o Auxílio Gás, que é bimestral, para 5,5 milhões de famílias, no valor de R$ 104, que corresponde a 100% do botijão de gás de cozinha (GLP) de 13kg por residência contemplada. Ao todo, o investimento do programa neste mês é de R$ 574,68 milhões. Os recursos são repassados pelo Ministério do Desenvolvimento Social, e o pagamento é feito pela Caixa.
Segundo o ministério, 400 mil domicílios entraram no programa neste mês, especialmente de famílias com crianças e adolescentes e grupos mais vulneráveis, como indígenas, quilombolas e pessoas em situação de rua.
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Municípios afetados por desastres
Em municípios que estão em estado de emergência e calamidade pública por desastres ambientais, os calendários do Bolsa Família e do Auxílio Gás serão unificados. Isso significa que todos os beneficiários que moram nesses locais vão receber os bônus dos dois programas logo no primeiro dia de pagamento, em vez de seguir o cronograma pelo último dígito do NIS.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, 686 municípios estão cotados para a unificação. Eles fazem parte de Rondônia, Amazonas, Acre, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo. O investimento total para esses locais é de R$ 1,2 bilhão, informa a pasta.
Quem tem direito
As famílias com renda de até R$ 218 por pessoa podem receber o Bolsa Família. Para isso, elas precisam estar inscritas no CadÚnico (Cadastro Único do governo federal). O cadastro é feito a partir do CPF e comprovante de residência do cidadão, que devem ser apresentados em um posto de atendimento ou em um Cras (Centro de Referência de Assistência Social).
Parcelas
Todas as famílias recebem a parcela mínima de R$ 600. Aquelas com dependentes com menos de 7 anos ganham um adicional de R$ 150 por criança. Outro extra de R$ 50 por mês é pago às famílias com gestantes, com crianças a partir de 7 anos, com bebês em amamentação e com adolescentes com idade entre 12 e 18 anos.
Já as famílias em regra de proteção recebem benefício médio de R$ 370,54. A regra se aplica às famílias que tiveram aumento na renda de até meio salário mínimo por integrante, de qualquer idade.
A medida permite a permanência dessas famílias no programa por até dois anos, recebendo 50% do valor do benefício a que teriam direito, incluindo os adicionais para crianças, adolescentes, gestantes e nutrizes.
Os valores do Bolsa Família
• R$ 600 — valor mínimo pago por família;
• R$ 150 — adicional pago por criança de até 6 anos;
• R$ 50 — adicional para gestantes e lactantes;
• R$ 50 — adicional por criança ou adolescente (de 7 a 18 anos);
• R$ 50 — adicional por bebê de até 6 meses.
Como sacar o benefício
As movimentações do dinheiro podem ser acompanhadas pelo aplicativo Caixa Tem. O saque pode ser realizado em terminais de autoatendimento, com o uso da biometria, ou em lotéricas e bancos, com o cartão. O valor também pode ser usado para compras na opção de débito.
Divisão por regiões
O Nordeste é a região com o maior número de beneficiados, com mais de 2,57 milhões de famílias contempladas, em um investimento superior a R$ 267,67 milhões. Em seguida vem o Sudeste, com mais de 1,82 milhão de lares e R$ 189,71 milhões em repasses.
No Norte, são 528,11 mil famílias, que juntas recebem R$ 54,92 milhões. Já na região Sul, são 387,18 mil famílias, em um investimento de R$ 40,26 milhões. No Centro-Oeste, as mais de 212,48 mil famílias somam R$ 22,09 milhões em repasses.
*Sob supervisão de Leonardo Meireles
Fonte: r7