CDB: uma boa alternativa a investidores iniciantes no mercado financeiro
Tatiana Santos Quando o assunto é investimento, muito se tem falado em CBD. No entanto, para algumas pessoas, a sigla ainda é motivo de dúvidas, principalmente aquelas que estão iniciando no mercado financeiro. CDB nada mais é que Certificado de Depósito Bancário, ou seja, um tipo de título emitido por bancos para captar recursos que financiarão suas atividades. O comerciante e produtor de conteúdo sobre mercado financeiro, Sérgio Santiago, esclareceu vários pontos no que diz respeito a essa modalidade de investimento. Como argumentou, basicamente, há duas categorias de investimento: os de renda fixa, e a categoria de renda variável. No caso do CDB, trata-se de renda fixa, ou seja, possui regras de remuneração definidas na aplicação no título, sendo possível saber em que condição o valor renderá no prazo de vencimento. Já renda variável é uma alternativa em que não há como estimar o lucro. O investidor compra o título e só é possível prever o retorno no resgate do investimento. Tipos de investidores De acordo com Sérgio, usualmente, a renda fixa é voltada a investidores de perfil mais conservador, ao passo que a variável é focada naqueles mais agressivos, arrojados. Uma maneira de as instituições financeiras captarem recursos para financiarem suas atividades são os títulos emitidos por bancos. Dentro desse universo, está o CDB. “Quem adquire esse título, na prática, empresta dinheiro para o banco, e o banco empresta para todas as pessoas que são seus correntistas, e ganha na diferença do juro pago. Normalmente, ele paga um juro pequeno para quem está comprando esse título, fazendo investimento, e cobra um juro bem maior quando vai emprestar esse dinheiro para os seus clientes lá na frente”, ponderou. Além do CDB, há também a LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio). A diferença entre as três categorias é basicamente o carimbo, conforme Sérgio pontuou. Diferentemente do CDB, em que o banco pode emprestar valores a todo cliente, a LCI é direcionada especificamente ao mercado imobiliário e a LCA ao mercado agro. Nesses dois últimos, como forma de granjear investidores, o governo os exime de impostos de renda sobre os rendimentos. “Isso os torna mais atrativos para quem vai investir nesses títulos, em comparação, por exemplo, com o CDB ou qualquer outro título de renda fixa”, explicou. Como investir? Para começar a investir, o produtor de conteúdo garantiu ser algo bastante simples. Basta que a pessoa tenha conta em uma corretora de valores ou qualquer instituição bancária que ofereça esses pacotes em sua cartela de serviços. No site da organização, vá até a aba Investimentos>Renda Fixa, onde é possível encontrar o investimento mais adequado, com todas as informações sobre o pacote (aplicação mínima, vencimento, remuneração…). Escolha A recomendação de Sérgio é que a escolha se baseie em quesitos como liquidez e rentabilidade. Liquidez é a facilidade de transformar o investimento em dinheiro. Já a rentabilidade é o percentual de ganho a partir do valor investido. Vale a pena? Investir em CDB, LCI e LCA se mostra consideravelmente seguro, graças ao FGC (Fundo Garantidor de Créditos), como apontou Sérgio. O FGC uma associação privada, sem fins lucrativos, que protege correntistas em caso de falência, por exemplo. O valor é de até R$ 250 mil por CPF, com restituição na conta. “Isso dá uma tranquilidade a mais para quem gosta desse tipo de renda, desse tipo de investimento”.
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