Luciene Marques e Tatiana Santos
O índice glicêmico (IG) tem se tornado cada vez mais popular no Brasil e gera preocupação para muitas pessoas, principalmente para quem tem problemas com a diabetes. O fator é um forte aliado de quem quer emagrecer de maneira saudável e inteligente. Mas, você sabe o que é o índice glicêmico e como ele afeta a sua saúde? A sigla é uma referência criada para medir a rapidez com que o carboidrato é transformado em glicose (açúcar) no sangue.
De acordo com a nutricionista Bruna Lage ao site Atualiza Mulher, ela classifica os alimentos de acordo com sua velocidade de digestão e absorção, quando comparados à glicose ou ao pão branco.
Controle do IG
Conhecer este conceito é importante para controlar a glicemia do sangue e também para quem quer seguir uma dieta saudável, ou ainda, pratica esportes. Segundo a nutricionista, ao controlarmos o índice glicêmico das refeições, provavelmente estaremos tendo o controle adequado da glicose no organismo. “Isso contribui, não só para prevenir doenças, como também para viver mais e melhor. O controle do índice glicêmico é muito benéfico para as pacientes portadoras da doença diabetes”, afirma.
A pergunta que muitas pessoas fazem é por que mesmo momentos depois de fazer uma refeição completa elas ainda sentem fome e necessidade de comer outros petiscos. Bruna confirma que alimentos com valores altos de IG aumentam a “gula” e fazem com que a elevação da glicose na corrente sanguínea, em algumas pacientes, gere o aumento do apetite.
Alimentos com alto e baixo IG
É importante observar o que é colocado no prato ou como se mantém um cardápio. Veja exemplos de alimentos classificados como de alto índice glicêmico: banana, melancia, macarrão, arroz, pão branco, tapioca, manga, mamão, milho, abacaxi, entre outros. Já entre os de índice glicêmico moderado a baixo, estão, por exemplo: pão integral, azeite, ovos, uva, morango, etc.
Como baixar o IG dos alimentos
Quanto menor for o valor do índice glicêmico de um alimento, mais tempo o organismo demorará para fazer a digestão, o que mantém a taxa de glicemia controlada, favorecendo a sensação de saciedade. “Podemos baixar o IG dos alimentos adotando a combinação destes com boas fontes de gorduras, fibras e/ou proteínas, que ajudam a reduzir a absorção dos carboidratos”, destaca. Logo, não é necessário abrir mão das frutas e outros alimentos só porque o índice glicêmico é alto. Basta saber fazer alguns ajustes.