Tatiana Santos
Moradores de comunidades de Santa Maria de Itabira participaram de um treinamento de emergência sobre ações de segurança envolvendo barragens. A ação foi realizada no último sábado (13) e englobou também comunidades de Itabira. O simulado prático aconteceu com a participação da população que mora ou transita na Zona de Altossalvamento (ZAS) das estruturas Alcindo Vieira, Borrachudo, Borrachudo II, Cemig I, Cemig II, Dique Quinzinho, Jirau, Piabas e Santana.
Coordenador da Defesa Civil de Santa Maria, Jeonides Gomes da Silva, avaliou a importância do simulado, uma vez que há comunidades na rota das barragens, e o treinamento pode salvar vidas em caso de uma emergência. “Principalmente dos moradores dos povoados, que vai do Gaspar até o Soares, porque a partir do momento em que você passa a participar do simulado, você tem conhecimento, tem noção do que fazer em uma situação real. Então, esse é o objetivo nosso, para que vidas não sejam ceifadas caso houver um rompimento de barragem”, destacou.
O agente público ressaltou que em Santa Maria, ainda há a PCH Dona Rita (usina hidroelétrica da Cemig), que é motivo de preocupação, além de o município possuir entre seis e sete barragens que são ligadas diretamente ao município. “É uma honra a gente divulgar a importância da participação da população num simulado de tão grande importância igual esse que nós estamos trabalhando hoje”.
Preparação para períodos chuvosos
Em 21 de fevereiro de 2021, o município ficou sob as águas, após fortes chuvas que devastaram a cidade e deixaram seis pessoas mortas. A Defesa Civil atuou fortemente para amenizar os estragos. Já no ano seguinte, Santa Maria passou novamente por uma inundação, mas com menor gravidade. De lá para cá, apesar de não ter havido melhoras nesse sentido, segundo o coordenador, a cidade se mostra mais preparada para o período chuvoso, de acordo com Jeonides.
“Caso ocorra um desastre natural da magnitude que aconteceu em 2021, nós estamos mais preparados, não só a administração pública, mas também a comunidade está mais preparada para enfrentar uma situação equivalente a fevereiro de 2021”, afirmou. Jeonides argumentou que a Defesa Civil atua sempre próxima dos moradores, focando principalmente no trabalho preventivo e repassando informações para a comunidade local.
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