Um levantamento recente do jornal Estadão expôs uma situação preocupante na educação de três estados brasileiros: Bahia, Pará e Minas Gerais. A análise, que examinou matrículas em escolas estaduais, identificou que apenas três municípios desses estados registraram dados consistentes. Enquanto o Ministério da Educação (MEC) afirma que 90% dos alunos estão com bolsa, o levantamento encontrou matrículas em apenas 15 cidades, sugerindo possíveis irregularidades no programa Pé-de-Meia.
O programa Pé-de-Meia, lançado pelo governo federal, tem como objetivo incentivar a permanência de estudantes de baixa renda no ensino médio, oferecendo uma poupança mensal para os alunos. No entanto, os dados levantados indicam que a implementação pode estar enfrentando barreiras, como falhas administrativas ou dificuldades de acesso às escolas. O MEC negou as discrepâncias, mas afirmou que trabalha para corrigir eventuais problemas. Especialistas alertam que a baixa matrícula pode agravar a evasão escolar, comprometendo o futuro de milhares de jovens.
Mobilidade urbana: taxa de entrega de aplicativos aumenta em março
Paralelamente, a Folha reportou um aumento na taxa mínima cobrada por entregas de aplicativos entre os dias 31 de março e 1º de abril. A categoria agora exige uma taxa mínima de R$ 10 por entrega, elevando o custo por quilômetro rodado de R$ 1,50 para até R$ 2,50. Além disso, o raio de atuação das bicicletas foi limitado a três quilômetros, com pagamento integral apenas para pedidos agrupados.
Essa mudança impacta diretamente os entregadores, que enfrentam custos operacionais mais altos em meio à inflação e ao aumento dos combustíveis. Para os consumidores, o resultado é um serviço mais caro e, possivelmente, mais demorado. Entregadores relatam dificuldades para atingir metas diárias, especialmente em grandes centros urbanos, onde o trânsito é um obstáculo constante. Fontes: Estadão/Folha