Deputados aprovam reajustes a servidores do TJMG, TCE, Ministério Público, Defensoria e ALMG

Deputados Bella Gonçalves (PSOL/MG), Ulysses Gomes (PT/MG), Tadeu Leite (MDB/MG), presidente da Casa, João Magalhães (MDB/MG) e Zé Guilherme (PP/MG) Foto: Alexandre Netto/ALMG

Votação foi possível após acordo que adiou votação dos servidores da Educação
Os deputados aprovaram, nesta quarta-feira (23 de abril), um “pacotão” de reajustes para servidores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG), Ministério Público, Defensoria Pública e também da própria Assembleia Legislativa (ALMG).

As propostas foram votadas de forma unânime após um acordo dos deputados que garantiu a inversão da pauta e o adiamento da votação dos dois projetos mais polêmicos do dia, que são o reajuste dos salários dos servidores da educação e a proposta que cria a Agência de Regulação dos Transportes de Minas Gerais (Artemig), órgão que será responsável por regular e fiscalizar, entre outros, as estradas e rodovias privatizadas no Estado.

No TJMG, o desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Junior, presidente do tribunal, propôs correção de 3,69% retroativa a 1º de maio de 2024. No Ministério Público, o procurador-geral de Justiça, Paulo de Tarso Morais Filho, também propôs 3,69% de reajuste, também retroativo. 

No Tribunal de Contas, o presidente, conselheiro Durval Ângelo, definiu um reajuste de 16,02% aos seus servidores. O argumento para o aumento real, acima da inflação oficial, é que ele estaria incluindo a inflação do ano de 2015, quando os servidores do órgão não teriam tido aumento.

O único projeto que sofreu alteração significativa dos deputados foi o da Defensoria Pública, que estabelece reajuste de 4,55%, referente ao IPCA apurado entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024. Neste caso, o relator na Comissão de de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia, Doorgal Andrada (PRD), acrescentou a previsão de reajuste retroativo a 1º de fevereiro, que não constava da proposta original apresentada pela defensora pública-geral, Raquel da Costa Dias.

Na ALMG, o reajuste proposto pela Mesa aos servidores do parlamento foi de 5,5%, a partir de 1º de abril.

Impactos

De acordo com os textos apresentados, os impactos dos reajustes nas folhas de pagamento dos órgãos contemplados será milionário. 

No TJMG, o impacto passa de R$ 170 milhões; no MPMG será de aproximadamente R$ 39 milhões; no TCE-MG o impacto previsto é de R$ 54 milhões; na Defensoria a previsão de impacto neste ano é de cerca de R$ 6 milhões. Na Assembleia, o projeto apenas informa que os gastos extras estão previstos e serão incorporados pelo próprio orçamento do Legislativo.

FONTE: OTEMPO

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