Nesta quinta-feira (29), o sistema de transferências denominado DOC (Documento de Ordem de Crédito), um dos mais tradicionais meios de pagamentos bancários disponíveis por décadas, foi completamente encerrado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Os bancos tinham a opção de oferecer a modalidade até o dia 15 de janeiro, com a possibilidade de agendamento das transferências até o dia 29, da mesma semana. Além do DOC, as instituições financeiras também pararam de disponibilizar a Transferência Especial de Crédito (TED), operações realizadas exclusivamente por empresas para a remuneração de seus colaboradores.
Entenda as modalidades encerradas e as opções remanescentes
O valor máximo que poderia ser transacionado para qualquer operação via DOC ou TED era de R$ 4.999,99. Neste contexto, ainda não foram anunciadas mudanças nas operações de TED (Transferência Eletrônica Direta).
No DOC, as operações eram concretizadas somente no dia útil posterior ao recebimento da ordem de transferência pelo banco. Na TED, a concretização da transferência ocorria obrigatoriamente até o final do dia em que a ordem foi emitida.
Redução na procura pelos sistemas concluídos
Segundo Walter Faria, diretor adjunto de Serviços da Febraban, o DOC e a TED deixaram de ser a primeira escolha dos clientes e sua utilização vem diminuindo continuamente nos últimos anos. “Os clientes têm preferido o PIX, por ser gratuito, instantâneo e também pelo valor que pode ser transacionado”, explica.
Um levantamento realizado pela Febraban mostra que o DOC nem sequer esteve entre os cinco principais meios de pagamento utilizados em 2023. A lista foi liderada pelo PIX, seguido do cartão de crédito e do cartão de débito.
Os meios de pagamento mais utilizados em 2023
- PIX
- Cartão de crédito
- Cartão de débito
- Boleto
- TED (Transferência Eletrônica Direta)
- Cheque
- DOC (Documento de Ordem de Crédito)
Fica o alerta aos clientes de bancos e instituições financeiras para estarem atentos às alterações e se adequarem às novas formas de pagamento disponíveis. Fonte: O Antagonista