Galvão aponta grande preocupação de Ancelotti na Seleção: ‘Eu o conheço bem’

Galvão Bueno avaliou a estreia de Ancelotti pela Seleção (Foto: Reprodução)

Italiano estreou no comando do Brasil

Equador e Seleção de Ancelotti ficaram no 0 a 0 na noite desta quinta-feira (5), pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, resultado que acabou sendo o mais justo para a estreia de Carlo Ancelotti no comando da Seleção. Galvão Bueno, narrador e jornalista analisou a partida do Brasil.

– Eu tenho certeza que muita gente deve estar decepcionada com o resultado e com a forma com que a partida foi jogada nesse 0x0 de Equador e Brasil na estreia do técnico Ancelotti. Eu não esperava nada diferente. Nenhum técnico é mágico. Ninguém faz mudar inteiramente um time por dois dias para se treinar. Então o que ele fez? Eu o conheço bem. Há muito tempo. Tudo o que deve ter passado na cabeça dele deve ter sido. Não posso perder. A Seleção Brasileira não pode perder nessa minha estreia. Então, ele confiou mais naqueles jogadores que ele conhece no dia a dia, no futebol europeu, com laterais que apoiam menos, se seguram mais, com dois volantes e movimentação no ataque, marcação baixa, para tentar espaço para contra-ataque na velocidade com o Estêvão e com o Vinicius, já que o Raphinha está fora, só volta no jogo contra o Paraguai. As entrevistas deixaram isso muito claro. Quando os jogadores disseram, marcamos bem, tivemos um esquema defensivo forte, o Equador… teve poucas chances claras, e a gente conseguiu controlar o jogo – disse Galvão, que seguiu:

– Teve mais posse de bola, mas evitamos que eles criassem grandes lances em grandes momentos. Esse foi o pensamento, tenho certeza absoluta, do Ancelotti. Ele tem Raphinha para voltar, ele tem Rodrygo que está machucado, ele tem várias opções, ele pode mexer no meio-campo. Um dia pode até ter o Neymar de volta, se o Neymar se recuperar tempo para outros jogos, para sequência de trabalho, para a Copa do Mundo. Então, nunca passou pela cabeça dele perder, arriscar para perder, não.

Ancelotti fez sua estreia pelo Brasil contra o Equador (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)
Ancelotti fez sua estreia pelo Brasil contra o Equador (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)

Como foi Equador x Brasil

Diante do Equador, o Brasil de Carlo Ancelotti demonstrou que será um time sobretudo solidário. Porque, mesmo que o treinador tenha optado por colocar Estêvão entre os 11 iniciais, a joia brasileira passou a maior parte do primeiro tempo fazendo o que Richarlison, Gerson, Bruno Guimarães e qualquer outro em campo fazia: voltar para ajudar a marcar e a recuperar a bola.

O time também mostrou que se encaminha para ter um padrão de jogo, com recomposição rápida e ataques com passes em profundidade. Mas, em Guayaquil, isso ainda ficou mais na intenção do que efetivamente na prática. Erros de passe foram comuns, em especial nos primeiros 45 minutos. Algo que não se deveria considerar normal numa Seleção Brasileira, mas razoavelmente compreensível se for levado em conta que foram apenas três treinos de um time muito modificado em relação ao que vinha jogando nas Eliminatórias.

Nesse contexto, o Brasil de Ancelotti fez 46 minutos de poucas chances de gol. Vini Jr teve lampejos pela extrema esquerda do campo, Richarlison pecou na última bola e Estêvão careceu de força física para levar mais perigo. No fim, o 0 a 0 antes do intervalo acabou sendo justo.

O jogo voltou do intervalo com o Equador controlando as ações de jogo, mas, assim como acontecer no primeiro tempo, sem exercer qualquer tipo de pressão. Ao Brasil, coube nos primeiros 20 minutos se defender com paciência e tentar achar um gol em contragolpe. Sem sucesso.

Ancelotti tentou dar um novo rumo ao time colocando Matheus Cunha e Gabriel Martinelli nas vagas de Richarlison e Estêvão. A partir daí, o Brasil passou a ser um pouco mais incisivo, mas o Equador se manteve senhor do jogo. O time da casa chegou a finalizar três vezes com perigo, mas parou nas mãos de um concentrado goleiro Alisson. E ficou por isso mesmo.

O que vem pela frente para a Seleção de Ancelotti?

Com o empate diante do Equador, o Brasil chegou aos 22 pontos e se manteve provisoriamente na 4ª posição na tabela das Eliminatórias. Apesar do resultado frustrante, se vencer o Paraguai na próxima terça-feira (10), na Neo Química Arena, a Seleção praticamente garante vaga na Copa do Mundo de 2026. Com 24, os equatorianos estão praticamente classificados. Na terça, eles encaram o Peru fora de casa.

FONTE: OTEMPO

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