Centenas de pessoas acompanharam o sepultamento do radialista e produtor Elder Black às 16h30 desta terça-feira (20), no Cemitério da Paz, em Itabira. Aos 37 anos, ele morreu no começo da tarde de ontem, devido a complicações de um quadro de diabetes, doença da qual era portador. Elder chegou a ser levado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal Carlos Chagas, mas não resistiu.
Inúmeras pessoas de Itabira e de toda região compareceram ao Memorial Santa Terezinha, no decorrer de todo o dia, para dar seu adeus ao carismático comunicador. O espaço ficou tomado por tantas pessoas.
O cortejo saiu do memorial rumo ao cemitério, sendo acompanhado por familiares, amigos colegas de trabalho, políticos, artistas e fãs do trabalho do itabirano.
Metade da vida no rádio
O comunicador tinha 18 anos de atuação na Rádio Pontal, onde iniciou sua carreira, e apresentava os programas Conexão Regional, sua mais recente ocupação, com o repórter Galvani Silva e a jornalista Tatiana Santos, além do Parada Sertaneja. Na emissora, também conduziu os programas Super Mix, Disco Club e Hot Line.
O radialista, que também era produtor artístico, de conteúdo e fotógrafo, lançou os sertanejos Henrique e Juliano em Itabira e Médio Piracicaba, quando recebeu os músicos na rádio, logo no início da carreira. A aproximação e a gratidão dos artistas gerou uma grande amizade entre o trio. Elder já entrevisou inúmeras personalidades de diversas áreas, como o governador Romeu Zema, o treinador de futebol Tite, diversos artistas da música, principalmente, a sertaneja.
Projetos
Black, como era chamado, conquistava a todos com seu jeito espontâneo e dinâmico de conduzir seus programas. No dia 4 de novembro do ano passado, o radialista participou de uma mesa de debates na terceira edição do Flitabira. O tema abordado por Elder, Thiago SKP e Fabão foi Arte como (r)existência – Literatura marginal. Black trabalhava a ideia de transformar a apresentação em um livro, que seria lançado ainda em 2024.