Tatiana Santos
A banda de rock itabirana Jack no Bico está com um novo projeto em desenvolvimento para o próximo ano de 2024. O trabalho celebrará os 10 anos do grupo e esta primeira produção contará com diversos shows, camisas novas e kits. Será lançado, na ocasião, um álbum físico para as pessoas presentearem, e também haverá lançamento em plataformas de streaming, como o Spotify.
De acordo com o vocalista da Jack no Bico, Maxsandro Soares, todas as músicas são autorais, e o álbum está em processo de preparação. Ele participou do programa Conexão Regional, pela rádio Pontal, na tarde desta segunda-feira (13) e compartilhou sua história de vida com os ouvintes. Além de emocionar a todos contando sobre sua infância, vida profissional ao longo dos anos e carreira na educação, ele falou sobre família e projetos da banda.
Jack no Bico
No início, ainda na década de 1990, o grupo tocava apenas por diversão e os integrantes até chegaram a gravar uma fita demo (gravação musical demonstrativa) no conhecido Studio 51, a convite do proprietário, João Avelino Macedo, o João Rodão. “Imagina, na década de 80, essa enxurrada de coisa, a gente tinha era K7 [fita] das músicas. Instrumento era muito difícil. Essa coisa que a gente gravou, a gente pegava o tascam [gravador], aquele rolão. A gente levava a fita no estúdio”, relembrou, aos risos. Max emendou: “Queria até mandar um abraço, todo mundo devia exaltar o nome do João Rodão”.
Mas, há 10 anos atrás, em Ipoema, o grupo se encontrou com o fotógrafo e empresário Roneijober, que pretendia montar um documentário com roqueiros na época. Deste encontro, na pousada do fotógrafo, Ronei sugeriu que a turma oficializasse a banda, e a batizou de Jack no Bico. O motivo? Havia uma garrafa de whisky no local, e a sugestão era de que os integrantes “batizassem” o recipiente. Curiosamente, Max nunca havia consumido bebida alcoólica, e naquela ocasião, também não ingeriu a bebida. Mesmo assim, o nome da banda foi oficializado.
Quem é Maxsandro
Max, como é chamado, é natural de Dionísio, mas mora em Itabira desde os seus 3 anos. Já foi office boy, balconista, entregador, comerciante e há décadas tem como ofício a profissão de professor, lecionando em escolas de Itabira e de diversas cidades da região.