Tatiana Santos
Mesa farta, comilança, bebidas alcoólicas. Esses são alguns ingredientes comuns durante as festas de final de ano, especialmente nas confraternizações, no Natal, no Réveillon. Somado a esses excessos, noites mal dormidas e pouca ingestão de água. O resultado é inchaço, desconforto, refluxo, ganho de peso etc.
A nutricionista itabirana Bruna Dias alerta para o consumo exagerado de alimentos pobres em nutrientes, priorizando comidas saudáveis. Por exemplo, uma salada bem colorida na ceia, com legumes, sejam cozidos ou crus, folhas verdes, de várias cores. Essa diversidade trará mais valor nutritivo, já que nesses momentos onde há banquetes as pessoas buscam alimentos mais pesados e gordurosos. “Mas dá para a gente equilibrar, então, a salada entra ali como algo que te ajuda a deixar a sua refeição mais nutritiva, além de dar mais saciedade”, orienta.
Bebidas alcoólicas
Quanto às bebidas alcoólicas, a recomendação da nutricionista é evitar os acompanhamentos que sejam muito calóricos, além de se optar por água tônica ou energético zero, ao invés de gin, whisky, por exemplo. A dica também é sempre
intercalar os alcoólicos com um copo de água enquanto está bebendo, garantindo a hidratação do organismo.
Água para que te quero
Depois de comer e beber em excesso, é importante fazer uma boa ingestão de água, pois ela ajuda no metabolismo, auxilia o corpo a funcionar de maneira correta, indo muito além apenas da hidratação. A água vai ajudar na retenção de líquidos, no
metabolismo, dar uma acordada e voltar ao normal.
Equilíbrio
Por fim, Bruna defende que não adianta tentar ser radical nas festividades de final de ano, regulando demais o que comerá, ou mesmo, “enfiando o pé na jaca’. Para ela, o que vale é como a pessoa se comportou à mesa no decorrer de todo o ano: “O importante é o que a gente faz ao longo do ano. Não vai ser uma ceia de Natal, uma comemoração de Ano Novo, que vai impactar diretamente assim a sua saúde. É importante você vir ao longo do ano com hábitos alimentares saudáveis, praticando exercícios físicos, bebendo água. Isso sim, faz a diferença”, pondera.