Exposição ‘Oriará’ chega a Itabira para resgatar cultura indígena e afro-brasileira, diz representante da Vale

Wagner Tameirão é representante do Instituto Cultural Vale- Foto: Galvani Silva/Rádio Pontal

Tatiana Santos

A Praça Mário Carvalho, no bairro Campestre, em Itabira, recebeu o primeiro dia da exposição itinerante ‘Oriará-Arte, Educação e Movimento’, na manhã desta quinta-feira (24/04). A intervenção tem como objetivo aproximar o público das múltiplas heranças culturais indígenas e afro-brasileiras. A iniciativa é realizada pelo Instituto Cultural Vale, em parceria com a Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) e a Prefeitura de Itabira. O evento acontece até 4 de maio.

O representante do Instituto Cultural Vale e do Memorial Minas Gerais Vale, Wagner Tameirão, participou do primeiro dia de evento e descreveu sobre o importante movimento na programação do município. O projeto percorre todo o estado de Minas Gerais e conecta a população à memória indígena, dos povos originários e da matriz africana. Foram convidados artistas negros e indígenas de vários cantos de Minas Gerais.

A agenda é bastante variada, porém, bem voltada ao público mais jovem: “São artistas de arte contemporânea, e esse projeto também faz um vínculo com a cidade de Itabira. Tem uma formação de professores da rede pública principalmente, visitas de alunos o tempo inteiro e também uma programação cultural associada”. Para o representante da Vale, o tema se mostra uma pauta urgente nesse momento, trazendo diálogo sobre as questões dos povos originários e também da matriz africana, que é responsável pela cultura do nosso país.

Além do acesso à cultura e à arte contemporânea, o trabalho envolve resgatar a memória do povo indígena principalmente, e promover discussões, promovendo orgulho em ser brasileiro, que é uma mistura de povos. “A gente tem esse DNA, tanto da cultura indígena como da cultura africana, assim como a gente tem, dos nossos colonizadores. Então, é muito importante trazer esse diálogo, conhecimento e pensamento para alunos, principalmente da escola pública”, esclareceu.

Privilégio para Itabira

A superintendente da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, Vanessa Faria, elogiou a parceria do instituto com os órgãos do município, salientando que, como a exposição percorre cidades de Minas, é um privilégio Itabira ter sido escolhida para receber a exposição. Ela destacou que a intervenção é uma oportunidade de conhecer artistas renomados no cenário nacional e obter informações educativas.

Vanessa Faria, representante da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade- Foto: Galvani Silva/Rádio Pontal

Vanessa adiantou sobre o que há dentro da carreta da exposição, estacionada na praça do Campestre. “Lá dentro tem uma parte educativa, uma parte expositiva, bem interativa. Aqui do lado de fora também têm algumas telas, uma tenda onde a gente vai ter uma parte educativa. Então é um momento muito importante para a gente firmar essas parcerias”, detalhou. A superintendente aproveitou para convidar toda a comunidade para participar da programação, que é aberta a toda família.

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