Tatiana Santos
Estar aonde o povo está. É com esse foco que nasceu a Parada Legal, criada pela Rádio Pontal, há mais de duas décadas em Itabira. Com intervenções praticamente mensais, o voluntário Élson Pereira comanda as ações, em sua maioria, em frente o Mercado Municipal Caio Martins da Costa (Cobal). Sucesso na cidade, a Parada Legal também é realizada em outros pontos, como os bairros de Itabira, sempre com temas diversos. Élson também conta com as participações da voluntária Vislani e de colaboradores da Pontal FM. No último sábado (16), foi realizada a Parada Legal, onde o evento focou na campanha Março Lilás, que conscientiza a população sobre a prevenção e combate ao câncer de colo do útero.
Conforme explicou Élson, a história da Parada Legal veio de uma demanda para suprir a necessidade da própria rádio, que projetava maior proximidade com o povo. “Não tinha nada de rua. E aí a gente falou: ‘vamos fazer um evento de rua, vamos levar locutor para a rua, vamos levar a rádio para a rua’. E isso começou em 2003, mais ou menos”, contou.
Ainda segundo o voluntário, o projeto iniciou pelo direcionamento que a rádio Pontal tem, focada em responsabilidade social. Élson levou a ideia da intervenção ao proprietário da emissora, Marcos Evangelista Alves (Gabiroba), que foi prontamente aprovada. “Então, a gente tem vários [projetos]. Tem o Ação Saúde, que é a Parada Legal Ação Saúde, tem o Parada Legal em homenagem, tem o Ação Saúde na sua cidade, onde nós já tivemos em Santa Maria de Itabira, tem Parada Legal Pontal no seu bairro, no Gabiroba”, lembrou.
Parceria importantes
Vislaine destaca que é fundamental os parceiros sempre ajudando no Parada Legal: “É um projeto muito importante, porque a gente busca parceiros para custear, não é? E também está como empresa, também, social, envolvendo aí junto com a gente nesse projeto. Então é de extrema importância todas as empresas que entram com a gente com essa ação também social, validando essa ação social”.
Sorteios com transparência
Pessoas que passam pelas ruas também podem ser sorteadas por meio da intervenção, como explicou Élson: “Quando a gente fala de homenagem, geralmente nas datas especiais, a gente faz questão de homenagear algumas pessoas, mas a gente também homenageia pessoas anônimas, pessoas que passam. A pessoa fala assim: ‘eu adoro a rádio, mas eu nunca ganhei nada'”.
O voluntário afirma que é dada a oportunidade de a pessoa concorrer, sendo um processo transparente, com o intuito de valorizar a participação, “então assim, todas as vezes que a pessoa ganha, fica muito feliz, e a gente faz isso, essa interação com o ouvinte”, avalia Élson, lembrando que esse é o legado do projeto Parada Legal.