Segundo o Ministério Público, o inquérito foi finalizado no dia 3 de maio e está em análise na 2ª Promotoria de Justiça de Porto Nacional
O professor de canto Hallan Richard Morais da Cruz foi indiciado pela Polícia Civil por violação sexual mediante fraude após dar um “chá de sêmen” para alunas beberem, afirmando que o líquido iria melhorar a garganta e as cordas vocais das vítimas. O homem foi preso no final de abril. Segundo o Ministério Público, o inquérito foi finalizado no dia 3 de maio e está em análise na 2ª Promotoria de Justiça de Porto Nacional.
Hallan, de 26 anos, foi preso, em Porto Nacional, no Tocantins, suspeito de oferecer um “chá de sêmen” a suas alunas. Ele alegava, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado, que o líquido “melhoraria o desempenho das cordas vocais” das vítimas.
À época, duas vítimas afirmaram à Polícia Civil que ele se apresentava como professor de canto e as oferecia a bebida. Uma delas chegou a ingerir o líquido. A presença de sêmen do homem foi indicada por uma das mulheres, que acionou a Polícia Militar.
Conforme o Boletim de Ocorrência, Hallan alterava o chá sem que as alunas soubessem e colocava sêmen na bebida. As vítimas também seriam gravadas sem o seu consentimento enquanto ingeriam o líquido. Um celular, que seria utilizado para filmar as vítimas, e dois frascos que conteriam a bebida, foram apreendidos pelos militares.
O professor de canto foi ouvido e confessou o crime. Ele teria afirmado que havia mais vítimas, incluindo uma menor de idade.
A família do professor de canto chegou a publicar, pouco depois da prisão, uma nota nas redes sociais manifestando “total repúdio” a toda e qualquer “conduta ilícita a ele imputada”.
“Ante a gravidade e reprovabilidade, bem como a repercussão do caso, a família atravessa um momento de grande sofrimento e se solidariza com as possíveis vítimas e seus familiares, com votos para que a justiça seja feita”, destaca a nota.
FONTE: ITATIAIA