Tenente pede que população denuncie prática criminosa de atear fogo nas matas
Tatiana Santos O tempo seco e quente é um período que favorece as queimadas. Normalmente, há muitos focos de incêndio em matas, e o Corpo de Bombeiros da região de Itabira tem voltado suas atenções a estas situações. O tenente Anderson, que comanda o Posto Avançado do Corpo de Bombeiros em São Gonçalo do Rio Abaixo, afirma que, tanto na cidade onde está sediada a unidade, quanto em Itabira, João Monlevade e São Domingos do Prata, tem havido quantidade considerável de queimadas. Apesar de o período de seca propiciar as queimadas, há também os atos criminosos detectados pelos bombeiros. Para evitar tragédias, o militar recomenda que a população ajude, denunciando a prática de atear fogo em matas. Ele lamenta essas ações: “Infelizmente, você vai colocar aí, menos de 1% [de incêndios] é espontâneo. E a maioria é colocada pelo homem mesmo. A ação do homem para uma queimada, para limpar um lote, para melhorar o pasto, replantar. Ou mesmo aquele que não aguenta ver um pasto seco e tem o hábito de colocar fogo”, exemplifica. O tenente ressalta que os praticantes dessas ações acreditam que ateando fogo no pasto não haverá prejuízos. Ao contrário, afetará a saúde da população adjacente, reduzirá o nível de água que tem diminuído constantemente, os animais perdem seus habitats etc. Queima controlada em casos pontuais O Corpo de Bombeiros atua junto à sociedade, e nesse contexto, auxilia os donos de sítios, por exemplo, a praticarem a queima de maneira controlada em suas propriedades, em casos específicos. Para isso, é necessário que o proprietários retirem uma autorização no Setor de Meio Ambiente da prefeitura local e avisem o Corpo de Bombeiros. Mas o militar deixa bem claro: “Fora isso, enquadra-se como crime, então, tem que tomar todo o cuidado”, resume. O telefone para denúncias é o 193.
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