Tatiana Santos O Centro Universitário Funcesi realizou a 2ª edição do Simpósio de Genética em Saúde na última quinta-feira (26/09). O evento aconteceu no auditório da instituição e levou à comunidade acadêmica diversos debates sobre a deficiência intelectual, com especialistas de diferentes áreas da saúde, que discutiram o tema. Um desses profissionais foi a professora e bióloga Brenda Silva, que coordenou o evento, é membro do Grupo de Pesquisa e Extensão em Genética, que também conduziu uma das discussões. Ela é docente nos cursos de Biomedicina, Farmácia, Fisioterapia, Educação Física e Odontologia, nas áreas de Biotecnologia, Anatomia/Neuroanatomia, Biologia Celular, Genética em diversas instituições. Com a vasta atuação na área, a professora abordou sobre a parte genética que origina a deficiência intelectual. Ela explicou que convidou para o simpósio, especialistas nas áreas da Medicina, Fisioterapia e na Educação, cada um para dar sua visão a respeito do tema central do evento. Brenda esclareceu que a deficiência intelectual tem uma heterogeneidade, seja ela mais leve ou mais grave, e uma das formas de origem dessa condição é a genética. “Então, o nosso foco foi mostrar para as pessoas um pouco dessa origem genética, trazendo também um pouco da abordagem de como suspeitar dessa deficiência intelectual em algum momento”, disse. Segundo a professora, uma abordagem foi do ponto de vista da fisioterapia, na questão dos neurofuncionais, trazendo à luz como esta profissional trabalhará com essas pessoas com deficiência intelectual. No âmbito da psicopedagogia, foi levada a experiência de profissional da área em relação aos cuidados necessários “com esse aluno, que também precisa ser incluído, então a gente precisa aprender a trabalhar com ele para oferecer o melhor para ele”. Sensibilizar alunos sobre o tema De acordo com a coordenadora do simpósio, como a Funcesi trabalha com diversos cursos, principalmente voltados à área da saúde, o evento é de fundamental importância para os alunos, já que é possível os professores sensibilizarem esses estudantes. “Ele já tem um contato, o conhecimento, para que durante a sua formação, já possa ter essa atenção, esse cuidado especial, que é um público que muitas vezes as pessoas não falam muito, as pessoas não têm muito conhecimento”. Para ela, trazer o tema para dentro da faculdade faz toda a diferença na formação desses acadêmicos, que vão aprender e colocar em prática. O objetivo, conforme Brenda, é que esse conteúdo ajude, tanto os pacientes com a deficiência, quanto os familiares. Ela disse acreditar que se trabalhar na formação desses alunos, eles poderão servir da melhor forma futuramente a esse público. “A gente precisa trabalhar com educação e saúde. As pessoas precisam ser informadas sobre diversos temas, e principalmente, aqueles que às vezes são trabalhados pouco, as pessoas falam pouco”, finalizou.
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