Vírus da febre amarela é encontrado em mico em bairro de BH; veja detalhes

Uma amostra do vírus da febre amarela foi encontrado em um mico no bairro Sion, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A informação foi confirmada pela Prefeitura de Belo Horizonte na manhã desta terça-feira (16/7).

Não há áreas isoladas. Como forma de prevenção, as equipes da Secretaria Municipal de Saúde fazem o monitoramento de cobertura vacinal em residências que estejam em um raio de cerca de 300 metros de onde o animal foi encontrado.

Além disso, as vistorias dos profissionais da Zoonoses também foram intensificadas na área, com o objetivo de eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti.

“Cabe reforçar que a vacinação é a melhor forma de proteção contra a doença. As doses são gratuitas e estão disponíveis em todos os 152 centros de saúde da cidade e no Serviço de Atenção à Saúde do Viajante. Em relação ao esquema vacinal, as crianças devem tomar a primeira dose aos 9 meses e a segunda aos 4 anos. Acima de quatro anos, a vacina é aplicada em dose única”, informou a prefeitura.

Atualmente, a cobertura vacinal para a febre amarela na população acima de um ano de idade – cerca de 2 milhões de pessoas – está acima de 95%, que é o percentual recomendado pelo Ministério da Saúde. Já entre crianças menores de um ano, a cobertura vacinal está em 73%.

A PBH ainda reforçou que os macacos não apresentam riscos para a saúde humana e que não transmitem a doença diretamente para humanos.

Em abril, o Ministério da Saúde emitiu um alerta para intensificação das ações de vigilância e imunização nas áreas com transmissão ativa do vírus da doença depois que um homem de 50 anos, residente em Águas de Lindóia, na divisa entre Minas Gerais e São Paulo, morreu. A vítima não tinha registro de vacina contra febre amarela e apresentou dois exames positivos para o vírus.

Além do registro em Minas, ao menos outros três casos foram confirmados no Brasil nos últimos seis meses, de acordo com o Ministério da Saúde. Desses, dois resultaram em mortes. As ações de vigilância têm como objetivo comunicar casos suspeitos com a maior agilidade possível, para que futuros surtos da doença sejam evitados, visto que a febre amarela tem alto índice de letalidade.

Casos da doença em BH

De acordo com a PBH, os últimos registros de casos de febre amarela em humanos na capital foram em 2018, sendo confirmados 15 casos importados da doença. Em 2024, até o momento, foram notificados três casos que, após investigação, foram descartados para a doença.

Fonte: estadodeminas.com.br

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