Professora lança o livro ‘Itabira nos versos de Drummond’ na Fundação Cultural nesta sexta-feira

Delci Cristina Alves- Foto: Tatiana Santos/Rádio Pontal

Tatiana Santos

A professora e escritora itabirana Delci Cristina Martins Alves lançará o livro ‘Itabira nos versos de Drummond-poesia, memória e história’. O evento será realizado na próxima sexta-feira (11/04), às 19h, na Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA). A entrada é gratuita.

No evento, haverá uma roda de conversa, e os leitores poderão adquirir a obra autografada e a preços mais acessíveis. O livro pode ser encontrado também nos sites da Amazon, Everand, Casas Bahia e da Editora Dialética.

A obra com 172 páginas tem por finalidade levar conhecimento e aproximar, principalmente os itabiranos, da obra de Drummond, promovendo um sentimento de pertencimento. Delci conta que o livro trata de estudos sobre o poeta itabirano, principalmente a obra Boitempo, que é uma trilogia (Boitempo 1, 2 e 3, de 1968, 1973 e 1979, respectivamente).

Como surgiu a obra

A autora diz que a ideia de produzir o livro surgiu através de sua pesquisa realizada para a dissertação de mestrado, defendida em fevereiro de 2019. Curiosamente, Delci confidencia que deixou o material guardado, pois não pensava em publicar o trabalho após a defesa da dissertação.

Ela atua na Coordenação de Literatura da Secretaria Municipal de Educação. A professora realizou um trabalho junto a colegas do setor, em parceria com o Memorial Carlos Drummond de Andrade, e deste trabalho, percebeu a necessidade de os itabiranos acessarem os equipamentos culturais do município.

“Comecei a pensar, e conversando com outras pessoas, achei que seria interessante publicar essa pesquisa para trazer às pessoas esse conhecimento sobre aproximar a obra de Drummond. Porque eu acho que a gente ainda precisa muito, principalmente desde os pequenos”, explica.

Escritor e leitor voraz

Com pouco acesso às obras drummondianas no Ensino Fundamental, Delci intrigava-se sobre a relação do poeta com Itabira. Esse foi um dos fatores que também a levou a saber mais sobre Drummond. Durante sua pesquisa para a dissertação, a autora percebeu que o itabirano, além de ser escritor, era primeiro, um leitor voraz. Ele tratava sobre diversos assuntos.

“Acho que é difícil a gente não achar na obra de Drummond com alguma temática. Porque sempre que a gente pesquisa alguma coisa, Drummond falou sobre aquilo. Ele tinha essa característica peculiar, de às vezes uma coisa simples do cotidiano, ele conseguir extrair uma reflexão sobre aquilo”, se surpreende.

Além disso, antes de publicar o primeiro livro em 1930, ainda na década de 1920 o itabirano escrevia novelas, redigia para jornais, escrevia comentários sobre livros que eram recém-lançados até mesmo na Europa. Assim, de certa forma, exercia liderança naquela época entre os jovens escritores em Belo Horizonte.

Para todos os públicos

Se pudesse descrever a qual público sua obra é direcionada, Delci diria que, sem distinção, é para todos: “A primeira coisa, eu acho que a pessoa tem que ser leitor, tem que se interessar. Então, a pessoa que é leitora e que gosta de conhecer sobre Drummond, sobre a cidade, o Brasil, vai ter uma boa relação com o livro”, adianta. A autora afirma que os itabiranos se identificarão com muitas questões abordadas na obra, sendo uma forma de dialogar e ampliar o debate.

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