Hackers invadem contas de prefeitura e levam R$ 1,3 milhão

Hackers conseguiram invadir o sistema financeiro da Prefeitura de Luz, no Centro-Oeste de Minas Gerais, e realizaram transferências e pagamentos de boletos no valor de mais de R$ 1,3 milhão.

A invasão foi descoberta na última sexta-feira (19/7). Em nota publicada nesta terça (23/7), a prefeitura informou que acionou imediatamente a Polícia Militar e a Caixa Econômica Federal que, por meio do seu setor de segurança, contatou os bancos destinatários dos valores e o Banco Central para travar as operações e tentar recuperar o dinheiro.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, a prefeitura identificou que os invasores, ainda não identificados, realizaram cinco transferências para contas de CNPJs distintos e vários pagamentos de boletos entre 19h30 de quinta e 7h20 de sexta-feira. O montante total movimentado foi de R$ 1.394.499,67.

O boletim de ocorrência também relata que, na manhã de quinta-feira, um indivíduo se passando por funcionário da Caixa Econômica Federal entrou em contato com a tesouraria da prefeitura, solicitando permissão para realizar uma atualização no sistema financeiro, o que foi feito ao longo do dia. A agência da Caixa havia terceirizado o serviço de gerenciamento financeiro.

Em nota, a Prefeitura de Luz informou que, além da Polícia Militar e da Caixa Econômica Federal, a Polícia Federal também foi acionada. A equipe da Secretaria de Fazenda e Planejamento está atuando junto à Caixa para sustar as operações e recuperar o dinheiro desviado das contas do município.

Nota da prefeitura na íntegra

“Por meio da sua Assessoria de Comunicação, a Prefeitura de Luz informou que prontamente acionou a Polícia Militar e a Caixa Econômica Federal que, por meio do seu setor de segurança, contactou os bancos destinatários dos valores e o Banco Central para travar as operações e reaver os valores.

A Prefeitura informou, ainda, que a Polícia Federal também já foi acionada e que a equipe da Secretaria de Fazenda e Planejamento está atuando junto à Caixa para sustar as operações e reaver o dinheiro para as contas do Município”.

Fonte: Estado de Minas

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